Lentes de contato para os dentes: posso usar?

Expert tira as principais dúvidas sobre esse procedimento que pode deixar o sorriso mais bonito – mas que precisa de boa indicação

Por Dr. Mario Sérgio Giorgi*

Não é exagero afirmar que o sorriso faz parte da história humana e da nossa evolução como espécie. Pesquisas demonstram que o hábito de comunicar uma emoção usando a boca e os dentes, muitas vezes sem emitir som algum, está presente em todas as fases da vida e tem uma função social importante.

Mesmo que em algumas culturas o sorriso aberto ainda esteja reservado a contextos mais privados, o avanço das tecnologias, da

Internet e das redes sociais fez com que captar (e compartilhar) esses momentos se tornasse algo corriqueiro. É uma mudança que reforçou em nosso dia a dia a preocupação com o que podemos chamar de qualidade do sorriso, questão diretamente ligada à saúde bucal.

Ora, quem nunca ouviu frases do tipo: “o sorriso é o nosso cartão de visitas”, “um belo sorriso melhora a autoestima” ou “o sorriso é alma do negócio?”.

Atualmente, a busca pelo sorriso perfeito conta com aliados importantes no consultório do dentista. Entre esses recursos, estão as “lentes de contato dental“, expressão popular para uma tecnologia cujo nome técnico correto é “laminados cerâmicos ultrafinos”.

Eles são preparados e cimentados sobre os dentes do paciente, um a um. Falamos de lâminas que têm entre 0,2 e 0,5 milímetros de espessura e que, por serem tão finas, são comparadas às lentes de contato destinadas aos olhos.

Como funciona esse processo?

Para saber se você é candidato ao procedimento de instalação das “lentes”, o primeiro passo é procurar um cirurgião-dentista, profissional que examinará seus dentes e verificará se o uso das facetas está indicada ou não.

O especialista solicitará, ainda, exames de raios X e fará um molde da boca, bem como uma análise do sorriso. Assim, conseguirá avaliar o que precisa ser alterado e o que seria mais adequado caso a caso. A partir desse estudo, as lentes serão confeccionadas por um protético.

Fonte: www.saude.abril.com.br

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